sábado, 9 de fevereiro de 2013

Identificada ossada do rei inglês Ricardo III

"A arqueologia sempre ajudou a História nos campos de pesquisas. É uma encruzilhada de informações que se encaixam nas mais diversas ciências humanas" Prof. Hugo Leonardo


É do rei Ricardo III (1452 – 1485), o último monarca da Casa de York e o último rei inglês a morrer em batalha, a ossada encontrada embaixo de um estacionamento na cidade britânica de Leicester. Especialistas da Universidade de Leicester disseram que o DNA do esqueleto coincide com os de descendentes da família do monarca.

O esqueleto do rei Ricardo III, encontrado no sítio de escavação Grey Friars Church, em LeicesterFoto: AFP PHOTO / HO / University of Leicester

Ricardo III foi morto na Batalha de Bosworth em 1485, aos 32 anos, mas seu túmulo se perdeu quando a igreja construída junto a ele foi demolida no século 16. Foram identificados 10 ferimentos em seu corpo, incluindo oito no crânio.

O rei cuja ossada acaba de ser identificada é frequentemente retratado como um tirano inescrupuloso, que lança mão de intriga e assassinato para chegar ao poder. Ele inspirou uma peça de Shakespeare, que leva seu nome e na qual o personagem-título profere a famosa frase "Um cavalo, um cavalo, meu reino por um cavalo!", instantes antes de morrer. No cinema, já foi vivido por Ian McKellen e Al Pacino.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Zezé, Ninita e Chiquim

"Não poderia começar o ano sem trabalhar numa ferramenta cheve nas provas dos vestibulares: AS CHARGES. E, claro, não deixaria de iniciar com fabuloso Henfil. Boa leitura" (Prof. Hugo Leonardo)



Uma ave magrinha, mas muito combativa, chamada Graúna; um bode intelectual, Francisco Orelana, que gostava de devorar livros; um “cangaceiro-macho-lutador”, porém dado a gestos carinhosos, de nome Zeferino. São estes os três personagens criados pelo cartunista Henrique de Souza Filho, o Henfil (1944-1988), para discutir – esporadicamente no semanário O Pasquim, diariamente no Jornal do Brasil e mensalmente na revista Fradim – os problemas sociais, políticos e econômicos por que passava o Brasil dos anos 1970. O curioso trio habita um lugar denominado Alto da Caatinga, onde tudo parece uma metáfora do país que o humorista quis retratar.

O cenário onde circulam os personagens é desolador. Os cactos, que acentuam a aridez local, são uma alegoria da escassez e do desconforto. As caveiras de gado – os macabros “Caverinos” – simbolizam a proximidade da morte. E o sol causticante, que não dá trégua ao grupo, representaria a situação sufocante imposta ao país pela ditadura militar instaurada em 1964. Neste ambiente de privações há, no entanto, espaço para delicadezas. Graúna, na intimidade, chama Zeferino de Zefé ou Zezé. O cangaceiro chama a ave de Ninita, e ambos tratam o “bode pensador” como Chico ou Chiquim. Só este último, talvez por seu caráter pragmático e pouco afeito a sentimentalismos, não adota apelidos afetuosos no tratamento com os parceiros.

Segundo o próprio Henfil, a criação de Zefé, Ninita e Chiquim foi inspirada em leituras variadas: Guimarães Rosa (1908-1967), Jorge de Lima (1895-1953) e – sobretudo – Os sertões, de Euclides da Cunha (1866-1909) e os filmes de Glauber Rocha (1939-1981). Zeferino Ribamar das Mercês (nome completo de Zefé) foi o personagem que saiu em primeiro lugar da prancheta de Henfil. Ele reflete, de forma clara, as influências familiares do criador: seus ascendentes eram naturais do chamado polígono das secas, no norte de Minas Gerais, cujo clima, e os problemas sociais dele decorrentes, são bem semelhantes aos da região nordeste. Nas palavras do cartunista: “Zeferino seria um pouco como meu pai”. Seu Henrique fora tocador de acordeão e tropeiro durante a infância, na Fazenda Saco Grande, em Pirapora, ao norte de Belo Horizonte e, segundo o filho, tinha uma “visão arejada do mundo”.

Zeferino consegue, através de suas atitudes rústicas, expressar ao mesmo tempo a simplicidade, a resignação, a astúcia e a altivez do povo dos sertões. Trata-se, ao que parece, de um homem de meia idade cujos trajes, hábitos, discursos e práticas revelam sua condição de jagunço. O chapéu de couro, as cartucheiras enlaçadas ao corpo e as alpercatas reforçam sua condição social de sertanejo.


Traços fisionômicos marcantes – olhar agressivo, peito largo e fartos bigodes, associados a apetrechos pessoais como armas (facão, revolver ou carabina) e a rede em que dorme (própria da condição de despossuído) – constroem a imagem de “cabra valente” constantemente desmentida por gestos acovardados e por vezes hesitantes. Zeferino simbolizava a força bruta que poderia servir tanto à massa de dominados como às elites dominantes. No seu relacionamento com a Graúna, por exemplo, prevalecia uma postura arcaica, paternal, conservadora e repleta de preconceitos. Já com o bode Orelana ele tenta instaurar um pacto harmonioso.

A fala de Zeferino mistura um repertório sertanejo cheio de arcaísmos a enunciações próprias do espaço intelectual urbano, de onde Henfil retirava o conteúdo das suas histórias. Numa tira, ele anuncia ao bode as despesas médicas que vai deduzir de sua declaração de imposto de renda (“No exercício de 75 gastei 28 velas, 12 galinhas pretas e 18 charutos!”), mas, quando perguntado pelo parceiro se acha que os “técnicos do tesouro vão entender isso”, Zeferino conclui: “Então coloca na linguagem do Sul-maravilha: fui 28 vezes ao dentista, 12 ao cardiologista e 18 ao psicanalista!”, onde o “sul-maravilha” se torna a representação do Brasil venturoso vulgarizado nas propagandas oficiais do regime militar.

Através de uma linguagem rústica, o jagunço fazia reflexões cômicas sobre os mecanismos de opressão e os rumos da luta contra a ditadura. Ele é, na concepção de Henfil, a representação de um novo agente revolucionário: o povo fustigado pela miséria e pela fome que queria reverter essa situação por meio da violência. Ao contrário do sertanejo descrito por Euclides da Cunha como os “homens mais bravos e mais inúteis de nossa terra”, na caatinga inventada por Henfil “os bravos inúteis transformam-se em bravos úteis”, na expressão da escritora Walnice Galvão.

Se por um lado Zeferino concentrava um potencial simbólico “de esquerda”, por outro era dado a valores e práticas “de direita”, evidenciados no seu conservadorismo machista imposto pela força física e pelas armas. Quando ele contracena diretamente com a Graúna, este aspecto se torna bem evidente, numa relação com um claro teor sexual, especificamente sadomasoquista., porém temperada com pitadas de “luta de classes”. Em uma tira na qual apanha bastante de um Zeferino bêbado, por exemplo, ela ainda tem a força e o humor para dizer: “Às vezes penso em largar deste negocio de política e ficar só apanhando do Zezé”. A astuta Graúna das Mercês – seu nome completo – foi o segundo personagem a surgir no Alto da Caatinga. Ela tem a habilidade de silenciar e amedrontar, apesar da sua fragilidade física, o bode intelectual e o cangaceiro. Os traços rápidos que definem seu corpo, compondo algo similar a um ponto de exclamação, ajudam a compreender sua personalidade.
 No rosto da Graúna destacam-se os grandes olhos que não raro fixam o leitor, talvez para envolvê-lo mais nos seus argumentos. Os olhos são os reais definidores do seu temperamento, do seu estado de espírito e do seu humor. Os traços da ave, mais espessos nas primeiras histórias, foram gradativamente se tornando delgados e se resumindo, no final, ao estritamente necessário, de modo a fazer sobressair seu espírito arguto e atuante. É ela que confere dinâmica à vida na caatinga e questiona atuação e os discursos das esquerdas, através do que Henfil denominava “o canto feminino de autocrítica da Graúna”.
 
Pelo seu espírito crítico, ela poderia ser definida como a personagem que coloca às claras as questões subjacentes aos textos dos companheiros Zeferino e Bode Orelana. Sua ingenuidade, segundo o autor, a tornava “muito humana e muito passível de o leitor se identificar”. Seus “sonhos de consumo” eram os mais frugais possíveis. Uma fita durex, por exemplo. “Ela já ouviu falar disso, mas não sabe o que é. Está louca para alguém do sul-maravilha trazer uma fita durex pra ela conhecer”, a ‘fita durex’ sendo mais uma alusão ao clima de  euforia criado pela propaganda do governo.

Destaca-se, finalmente, a atuação do bode Francisco Orelana. Além de designar a conhecida espécie caprina, encontra-se no dicionário Aurélio a seguinte definição para a palavra bode: “Estado depressivo, ou de sonolência, provocado por droga, ou não. Situação embaraçosa, difícil, complicada ou deprimente”. Assim, o personagem que devorava livros podia servir muito bem como metáfora de um certo estado de espírito que caracterizava a intelectualidade brasileira no limiar da década de 1970, quando Orelana, o intelectual do Alto da Caatinga, veio ao mundo.

O papel do bode era repassar aos companheiros o saber absorvido através da leitura/deglutição dos livros e propalar uma proposta de conteúdo revolucionário. Segundo o depoimento de Henfil, a inspiração para a criação de personagem tão curioso veio de seus contatos com o amigo Elomar, músico e criador de bodes. De fato, Orelana com seu nariz saliente, barbicha, olhos e orelhas grandes, parece reproduzir as feições do cantador nordestino. Fora isso, o personagem exibe uma inocência quase virginal ante as coisas referentes à vida mundana, passando por vezes da condição de condutor à de conduzido.

Características como ambigüidade, contradição, covardia e neurose estão presentes em todos os componentes do grupo, mas em Orelana elas se associam e entram em conflito com seu caráter extremamente crítico. Por intermédio dele, Henfil parece querer manter aceso o debate intelectual num período que a falta de liberdade tornava especialmente medíocre em matéria de discussões. A participação de Orelana tinha o papel de aproximar os leitores dos impasses e conflitos que afligiam os intelectuais brasileiros depois do AI-5. É através do bode que Henfil defende suas posições políticas, propondo a subversão dos valores cultivados pela direita conservadora. “Lutar contra as injustiças sociais, a sociedade pequeno burguesa, as multinacionais, enfim o capitalismo imperialista!” declara Orelana numa tira.

Foi também por meio do personagem Chiquim que Henfil abordou o problema da autocensura. Tratava-se de denunciar aí não só a censura prévia, instituída pelo regime militar, mas também aquela outra, gerada pelo medo que tomava conta dos cidadãos, especialmente intelectuais e jornalistas, ao expressarem suas opiniões. Orelana e seu grupo tratavam de questões e problemas que na época atormentavam artistas e intelectuais “engajados” como Henfil. Estes não deixavam de correr riscos ao assumir uma postura de resistência ao regime. O humorista morreu precocemente, aos 44 anos, mas a tempo de assistir ao processo de redemocratização pelo qual lutou, com as armas da criatividade e do humor, através dos seus famosos personagens.


Maria da Conceição Francisca Pires é pesquisadora da Fundação Casa de Rui Barbosa e autora da tese “Cultura e Política entre Fradins, Zeferinos, Graúnas e Orelanas” (UFF, 2006).
Saiba Mais - Bibliografia:

KUCINSKI, Bernardo. Jornalistas e Revolucionários nos Tempos da Imprensa Alternativa. SP: EDUSP, 2003.
MORAES, Denis. O Rebelde do Traço: a vida de Henfil. RJ: Jose Olympio.1996.
SALIBA, E. T. Raízes do Riso: a Representação Humorística na História brasileira da Belle Époque aos primeiros tempos do Rádio. SP: Cia das Letras, 2002.
VERENA, Alberti. O Riso e o Risível na História do Pensamento. RJ: Jorge Zahar. Ed. FGV, 1999.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A semana de Arte Moderna: O Brasil como obra de arte

Cartaz da Semana de Arte Moderna 

A primeira Guerra Mundial (1914-1918) provocou um forte impacto sobre os intelectuais brasileiros, mudando a maneira de se pensar o Brasil. Ao final do conflito, a destruição da Europa revelou a fraqueza da civilização que os intelectuais brasileiros da Primeira República queriam seguir como modelo.

Restava, portanto, voltar os olhos para nossas próprias raízes. A vergonha que se tinha do povo brasileiro, por não ser como o europeu, passou a ser questionada. O modelo que vinha da Europa, antes tido como perfeito, revela-se frágil e decadente.

A intelectualidade brasileira organizou, em 1922, em São Paulo, a Semana de Arte Moderna. Expondo quadros, recitando poesias ou promovendo apresentações musicais, os artistas participantes revelaram ao público que era possível fazer uma arte moderna (e, portanto, em dia com as novas tendências europeias) verdadeiramente nacional. Com esse espírito, os modernistas trouxeram temáticas nacionais para o centro de suas obras, valorizando o povo brasileiro.

Mas a semana de 1922 foi um escândalo, pois rompeu com velhas fórmulas a que todos estavam acostumados, modificando a linguagem, as formas de expressão visual, o gosto musical e contestando todas as regras existentes. O poeta Oswaldo de Andrade, por exemplo, recusava-se a usar a linguagem pomposa, apreciada pela elite, adotando uma linguagem simples, cheia de gírias e expressões populares, como podemos ver neste poema:

No Baile da Corte
Foi o Conde d’Eu quem disse
Pra Dona Benvinda
Que farinha de suri
Pinga de Parati
Fumo de Baependi
É comê, bebê, pitá e caí

A semana de 1922 contribuiu para que a arte brasileira ganhasse características próprias, mostrando cenas típicas da paisagem e do povo brasileiro. Assim, enquanto Cândido Portinari pintava os retirantes da seca, Di Cavalcanti retratava as mulatas brasileiras e Tarsila do Amaral mostra os rostos da classe operária em frente às chaminés da grande indústria. 


A literatura buscava nossas raízes históricas. O índio, o caipira, o negro, os trabalhadores do campo e da cidade passaram a ocupar o primeiro plano dos romances escritos pelos modernistas. Foi assim com o personagem que deu nome ao livro de Mário de Andrade Macunaíma, publicada em 1928.

Macunaíma representava a síntese do Brasil: nasce negro, mas se comporta como índio e, em determinado momento de sua história, torna-se branco por efeito de magia. Viajando por diversas regiões do Brasil, consegue adaptar-se a todos os hábitos (do Norte e do Sul, do campo e da cidade). Apresentando-se como a mistura de todos os elementos do povo brasileiro, encarna o herói (ou anti-herói) nacional, ou seja, o homem comum.

Outros escritores chamaram a atenção para os graves problemas nacionais. O baiano Jorge Amado publicou livros enfatizando a vida dos pescadores, dos plantadores de cacau e dos meninos de rua de Salvador. Merece destaque a obra de Graciliano Ramos, Vidas Secas, publicada em 1938. O livro relata a dura vida do sertanejo nordestino, maltratado pela seca e pela falta de perspectivas.

“Tupy or not Tupy”, ou “Ser ou não ser brasileiro”, como definia Oswald de Andrade, tornou-se a grande questão durante aqueles anos. Conhecer o brasileiro comum e com ele se identificar estava no centro das preocupações dos intelectuais. Desistia-se de tentar ser “europeu”.

Assim, a agitação intelectual que marcou o período foi algo mais do que um simples movimento de ideias. Foi também um movimento político que contestava o velho governo e as antigas regras que predominaram até os anos 1920, contribuindo para reforçar o sentimento de crítica à omissão do Estado na solução dos problemas nacionais e de urgência de transformações na sociedade.

Assistam ao Vídeo:


Globo News (Semana de Arte Moderna):


Referência:

Coleção telecurso 2000. FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO




sábado, 13 de outubro de 2012

República Oligárquica


O apogeu da ordem oligárquica

Entre 1898 e 1914, viveu-se o apogeu da ordem oligárquica no Brasil. Essa periodização tem um caráter basicamente didático, uma vez que pudemos observar que a estruturação desse domínio vinha se articulando desde o final do período colonial: há tempos já existia uma forma bastante significativa de exercício desse poder, muitas vezes, se fazia de forma indireta, como, por exemplo, durante a monarquia.

Nesse período, a centralização política e a decorrente dependência de uma burocracia imperial impediam um domínio pleno sobre os mecanismos políticos por parte dos latifundiários; mesmo porque se, por um lado, essa vasta burocracia imperial era recrutada em meio às elites, por outro, essas elites eram muitas vezes nordestinos, isto é, tradicionais e decadentes do ponto de vista econômico, agarrando-se aos seus cargos como forma de evitar a queda total.

A situação passou a ser incontrolável a partir da expansão da lavoura cafeeira, a nova riqueza econômica do país. Nem tanto nos primeiros tempos, quando a aristocracia cafeeira, escravocrata e fluminense ou do vale do Paraíba paulista, adequou-se perfeitamente às estruturas burocráticas do Império. Mas, com a expansão do café rumo ao Oeste paulista e com a consequência de uma nova aristocracia cafeeira, menos dependente da escravidão, passou-se a questionar os antigos mecanismos políticos imperiais. Daí o advento da república. 


Produção e Estoque do Café


Como vimos, a república se viabilizou por um golpe militar e, por isso, os militares permaneceram alguns anos à frente do poder, só sendo afastados do centro do cenário político no governo de Prudente de Morais. Esse governo, portanto, teve um caráter transitório e inaugural e, por isso, o tratamos de forma separada. Quanto aos demais governos do período inicial da República oligárquica, optamos por trata-los de forma conjunta, enfatizando seus aspectos econômicos, sociais e políticos.

ECONOMIA: O COMBATE À CRISE DO CAFÉ

A queda nos preços do café no mercado internacional abalou fortemente a economia brasileira que dependia em grande parte das exportações do produto. De fato, por volta de 1900, o café correspondia seguramente a mais de 50% do valor das exportações brasileiras. 


Assistam ao Vídeo:

quinta-feira, 15 de março de 2012

Cientistas descobrem na China homem desconhecido que conviveu com o moderno


Os cientistas admitem, mesmo sem comprovação definitiva, que o nosso planeta tenha se formado há cerca de cinco bilhões de anos e que a vida, em sua forma mais primitiva, tenha surgido um bilhão de anos depois. Eu vos falo da PRÉ-HISTÓRIA.

Atualmente a busca de resquícios da era chamada de PRÉ-HISTÓRIA, que erroneamente é rotulado, são constantes. Vejam a matéria da UOL da descoberta de fósseis em duas cavernas do sudoeste da China revelaram a existência de um homem até agora desconhecido da Idade de Pedra.


Vejam a matéria completa aqui: MATÉRIA COMPLETA

Assistam ao vídeo sobre a Era em que o homem viveu entre as feras:

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Era Pré-Colombiana


Mapa da América indicando as regiões culturais na América Pré-colombiana.

██ Ártico


██ Noroeste


██ Aridoamérica


██ Mesoamérica


██ Área intermediária


██ Caribe


██ Área amazônica


██ Área andina


Muitas civilizações pré-colombianas estabeleceram características e marcas que incluiam assentamentos permanentes ou urbanos, agricultura, e arquitetura cívica e monumental e complexas hierarquias sociais. Algumas dessas civilizações já tinham desaparecido antes da primeira chegada permanente dos europeus (c. final do séc. XV - início do séc. XVI), e são conhecidas apenas através de pesquisas arqueológicas. Outras foram contemporâneas com este período e também são conhecidos através de relatos históricos da época. Algumas, como os maias, tinham seus próprios registros escritos. No entanto, a maioria dos europeus da época viam esses textos como heréticos e muitos foram destruidos em piras cristãs. Apenas alguns documentos secretos continuam intactos, deixando os historiadores modernos, com lampejos dessas culturas e conhecimentos antigos.

A era pré-colombiana incorpora todas as subdivisões períodicas na história e na pré-história das Américas, antes do aparecimento dos europeus no continente americano, abrangendo desde o povoamente original no Paleolítico Superior à colonização européia durante a Idade Moderna. Embora tecnicamente referindo-se a era antes de viagens de Cristovão Colombo em 1492-1504, na prática, o termo inclui geralmente a história das culturas indígenas americanas, até que serem conquistadas ou significativamente influenciadas pelos europeus, mesmo que isso tenha acontecido décadas ou mesmo séculos depois do desembarque inicial de Colombo.

O termo pré-colombiano é frequentemente utilizado especialmente no contexto das grandes civilizações indígenas das Américas, como as da Mesoamérica (os olmecas, os toltecas, os teotihuacanos, os zapotecas, os mixtecas, os astecas e os maias) e dos Andes (os incas, moches, chibchas, cañaris).


De acordo com contas e documentos dos indígenas americanos e dos europeus, as civilizações americanas no momento da colonização europeia possuiam muitas realizações impressionantes. Por exemplo, os astecas construíram uma das cidades mais impressionantes do mundo, Tenochtitlán, onde hoje está localizada a Cidade do México, com uma população estimada em 200.000 habitantes. Civilizações americanas também exibiam realizações impressionantes em astronomia e matemática.

El Mirador, como deveria parecer em 300 a.C.

Onde esses povos persistiram, as sociedades e culturas que são descendentes dessas civilizações agora podem ser substancialmente diferentes na forma original. No entanto, muitos desses povos e seus descendentes ainda mantêm várias tradições e práticas que dizem respeito aos tempos antigos, mesmo que combinados com culturas que foram mais recentemente adotadas.




Panorama de Machu Picchu em meio às cadeias de montanhas peruanas.

ASSISTAM AO VÍDEO - CIVILIZAÇÕES SECRETAS:


FONTE: