domingo, 28 de março de 2010

A CIVILIZAÇÃO GREGA


A Grécia Antiga nasceu na região sul da Península Balcânica e também dominou outras regiões vizinhas como a Península Itálica, a Ásia Menor e algumas ilhas do Mar Egeu. Com o passar do tempo, várias cidades politicamente autônomas entre si apareceram e fundaram diversas práticas que influenciaram profundamente os costumes que hoje definem a feição do mundo ocidental.

Do ponto de vista geográfico, o espaço que deu origem ao Mundo Grego é repleto de vários acidentes geográficos. A variação no relevo teve enorme importância para que cada cidade consolidasse uma cultura própria e impedisse a formação de um possível Estado unificado. Além disso, por conta dessa mesma característica, vemos a impossibilidade de uma atividade agrícola extensa.

Após vivenciarem uma experiência social centrada na utilização coletiva das terras, observamos que o desenvolvimento de uma aristocracia empreende a fixação dos primeiros núcleos urbanos. Por conta de sua já citada independência, compreendemos que a Grécia Antiga deve ser observada como um amplo mosaico de culturas que se desenvolvem de forma diversa.

Sumariamente, as cidades-Estado de Atenas e Esparta atestam a existência de tal diversidade cultural e se mostram dotadas de práticas e costumes que influenciaram a cultura Ocidental. Entre os atenienses, concedemos destaque especial à organização do regime democrático. Com passar do tempo, a ideia de se construir um sistema político representativo ganhou espaço e novas ressignificações ao longo do tempo.

Em dado momento, as diferenças entre as cidades-Estado promoveu o acirramento dos interesses políticos entre as mesmas. Com isso, apartadas entre as Ligas de Delos e do Peloponeso, as cidades da Grécia Antiga se desgastaram em uma prolongada guerra que acabou abrindo portas para a dominação de outros povos sobre esta civilização. Primeiramente, temos Alexandre, O Grande, como o primeiro dominador da região.

Mesmo promovendo sua hegemonia militar contra os gregos, o imperador Alexandre assumiu o papel de grande entusiasta da cultura grega. Nos vários centros urbanos e territórios que controlou, fez questão de disseminar os elementos da cultura grega por meio de manifestações diversas. Ao fim, a ação do imperador macedônico foi de suma importância para que os valores helênicos perdurassem ao longo do tempo.

Quando o império macedônico foi conquistado, percebemos que vários elementos da cultura grega influenciaram o desenvolvimento político, social e econômico do Império Romano. Mais uma vez, a cultura grega consolidava-se como elemento formativo de um novo conjunto de ideias e valores historicamente preservados e portadores de referenciais que balizam a compreensão da cultura Ocidental atual.



Assistam os dois vídeos sobre a Civilização Grega:



As Cidades Gregas do Helenismo:



Fonte:

http://www.historiadomundo.com.br/grega/ - Acesso em 25/03/2010

sábado, 20 de março de 2010

A MUMIFICAÇÃO

O preparo exigia muitas etapas, a técnica para conservação começava com a retirada do cérebro e vísceras, em seguida o corpo era levado para uma pré-secagem. Em seguida partia-se para a desidratação do cadáver que durava cerca de 35 a 70 dias, onde sais de natrão eram aplicados para garantir que toda a água presente fosse retirada. Por último, colocava-se a máscara mortuária, que preservava a identidade do morto, e as faixas e cordas, características das múmias egípcias.

Como saber a idade das múmias? Veja no site da UOL: http://educacao.uol.com.br/quimica/carbono-14.jhtm

Assistam ao vídeo sobre a mumificação:

sábado, 13 de março de 2010

A FILOSOFIA DA HISTÓRIA NO SÉCULO XIX

Immanuel Kant - geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da Era Moderna, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes.

A História fundamenta-se em um processo de ordenamento de acontecimentos, elaborando-se na narrativa que torna esses acontecimentos inteligíveis. Entretanto, o interesse da Filosofia da História não se limita a perguntar O QUÊ o historiador estuda, mas insiste sobretudo em saber como o estuda, pois é na resposta a esse como que consiste a diferença entre o crônica e a história.

A fundamentação teórica ou especulativa da história procura descobrir uma finalidade, meta, padrão ou significado ordenado na história como totalidade. Portanto, as questões que interessam, sobretudo, à fundamentação teórica da história são: em que consiste esse padrão, se houver? Em termos desse padrão, como explicar as mudanças que ocorrem na história e, afinal, qual o valor da história, o que justifica e explica os acontecimentos do passado?

Desde a antiguidade a História não era tratada como uma ciência, tudo mudou a partir do século XIX com grandes nomes da História, como Karl Marx, Hegel e entre outros. A História, antes era concentrada no local, não se trabalhava o Universal como trabalhamos hoje.

Mas a primeira tentativa de escrever uma história universal não foi feita por nenhum historiador profissional e sim por outro filósofo, alemão como Kant, G.F.Hegel, que publicou suas Lições sobre a filosofia da história universal em 1830. No prefácio, Hegel foi enfático em afirmar que a história universal poderia ser explicada como a marcha da razão e que todas as diferenças que encontramos entre povos e países nada mais são do que as faces multiformes dessa mesma razão e que "uma vontade divina rege poderosa o mundo" e que nada está sujeito ao acaso, mas sim faz parte de uma ordenação regida por leis naturais perceptíveis pela mente humana. Assim, organizou sua concepção em três grandes blocos: o mundo oriental, o mundo greco-romano e o mundo germano. Seu trabalho não foi reconhecido como obra de profissional e sim de um filósofo idealista que desejava demonstrar uma tese: o desfile do Espírito Absoluto pelos tempos afora, rumo à liberdade.


HEGEL - Muitos consideram que Hegel representa o ápice do idealismo alemão do século XIX, que teve impacto profundo no materialismo histórico de Karl Marx.

Abriu, porém, um novo continente. Doravante a verdadeira história, a grande história, deveria ser escrita numa perspectiva universal e não mais local. Em todo o transcorrer do século XIX e do XX surgiram nos principais países europeus e mesmo nos Estados Unidos, coleções mastodônticas denominadas genericamente de "histórias universais" ou "mundiais", das quais a de Cesare Cantù e de Will Durant, muito divulgada entre nós, parecem ser as mais conhecidas.

Fontes:

GILES, Thomas Ransom. Introdução à Filosofia. São Paulo: EPU: Ed. Da Universidade de São Paulo, 1979.
<http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2003/02/22/003.htm> Acesso em 13/03/2010

terça-feira, 9 de março de 2010

O CONSUMISMO

A explicação da compulsão pelo consumo talvez possa se amparar em bases históricas. O mundo nunca mais foi o mesmo após a REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. A industrialização agilizou o processo de fabricação, o que não era possível durante o período artesanal. A indústria trouxe o desenvolvimento, num modelo de economia liberal, que hoje leva ao consumismo alienado de produtos industrializados. Além disso, trouxe também várias consequências negativas por não se ter preocupado com o MEIO AMBIENTE.
A Revolução Industrial do século XVIII transformou de forma sistemática a capacidade humana de modificar a natureza, o aumento vertiginoso da produção e por consequência da produtividade barateou os produtos e os processos de produção, com isso milhares de pessoas puderam comprar produtos antes restritos às classes mais ricas.

A sociedade capitalista da atualidade é marcada por uma necessidade intensa de consumo, seja por meio dos mercados internos, seja por meio dos mercados externos, já que um aumento do consumo, registra-se uma maior necessidade de produção, que para atender a esta demanda gera cada vez mais empregos, que aumentam a renda disponível na economia e que acaba sendo revertida para o próprio consumo. O excesso de todo este processo leva a uma intensificação da produção e consequente aumento da extração de matérias-primas e do consumo de energia, muitas vezes, de fontes não-renováveis.
A HISTÓRIA DAS COISAS
Como nos transformamos em consumistas viciados e alienado? E como a comunicação e a propaganda nos ofendem e obrigam a mantermo-nos atualizados em tudo? Moda, tendências, eletrônicos, entretenimento, tudo. Afinal, nenhum de nós quer parecer antiquado e ultrapassado.

Ao assistir o vídeo você verá que, nos Estados Unidos, praticamente tudo o que se produz torna-se lixo em no máximo seis meses. Todo tipo de produto. De carros a roupas, em seis meses precisam ser transformados ou descatados na natureza, destruindo mais ainda o nosso planeta.
Mas existe experança e ela passa pela mudança da produção linear para a produção em ciclos renováveis. Assista o vídeo:


Parte 01:

Parte 02:

quarta-feira, 3 de março de 2010

A Crise Financeira no Brasil


A preocupação com a crise é grande na Finlândia, que tem um mercado interno pequeno, de apenas 5 milhões de habitantes, e depende fortemente das exportações. Para Mika Lintikä, chefe da delegação finlandesa, diante da crise internacional, "atitudes protecionistas não serão a solução: devem ser tomadas medidas para fortalecer a fiscalização do sistema financeiro global e restaurar a confiança dos investidores".


Após uma semana no Brasil, os deputados visitantes disseram ter colhido uma impressão muito positiva da economia brasileira, cuja diversificação favorece a posição do País. "Ficamos surpresos com a atitude positiva e com a capacidade do Brasil para enfrentar a crise", afirmou Lintikä.

Setor bancário

Os finlandeses questionaram os colegas brasileiros sobre as medidas do Brasil para enfrentar a crise. Especialmente em relação ao setor bancário, indagaram sobre a necessidade de ajuda do governo para garantir a posição dos bancos e sobre medidas legislativas para reforçar o controle do mercado financeiro.

O deputado Edmilson Valentim (PCdoB-RJ), da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, resumiu as medidas anticrise em três frentes: estímulo à ampliação do crédito interno, facilitada pela existência de três grandes bancos públicos - Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); desoneração dos custos de produção, a exemplo do que ocorreu com o setor automobilístico; e investimentos em infraestrutura, como no caso do programa de construção de um milhão de casas populares, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entretanto, segundo o deputado, "os bancos ainda relutam em dar crédito ao setor produtivo, preferem investir em títulos públicos".

Já o deputado Marcos Montes (DEM-MG) frisou que "não estamos atravessando um mar de rosas". Para o parlamentar, as medidas de desoneração fiscal têm impactos negativos sobre as finanças municipais. E lembrou que a boa situação dos bancos se deve em boa parte a medidas tomadas pelo governo anterior e que "na época, não foram bem entendidas pela sociedade", referindo-se ao Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro Nacional (Proer).

Nota do professor Hugo:

"Uma das responsabilidades da crise, ou melhor, da última "crise" que abalou o mundo, teve seu responsável principal os Bancos Americanos. No Brasil, graças aos investimentos em casas populares, a boa política do Presidente Lula, e investimentos aqui realizados, podemos dizer que a Crise passou de menor magnetude do que em outros países".

Mas será que nossa econômia, realmente, é forte?

Segundo o Fórum Econômico Mundial, o Brasil foi o país que mais melhorou em competitividade em 2009, ganhando oito posições entre outros países, superando a Rússia pela primeira vez e fechando parcialmente a diferença de competitividade com a Índia e a China, as economias BRIC. Importantes passos dados desde a década de 1990 para a sustentabilidade fiscal, bem como as medidas tomadas para liberalizar e abrir a economia, impulsionaram significativamente os fundamentos do país em matéria de competitividade, proporcionando um melhor ambiente para o desenvolvimento do setor privado.

Proprietário de um sofisticado setor tecnológico, o Brasil desenvolve projetos que vão desde submarinos a aeronaves e está envolvido na pesquisa espacial: o país possui um centro de lançamento de satélites e foi o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe responsável pela construção do Estação Espacial Internacional (EEI).É também o pioneiro em muitos outros campos econômicos, incluindo a produção de etanol.

O Brasil, juntamente com o México, tem estado na vanguarda do fenômeno das multinacionais latino-americanas, que, graças à tecnologia superior e organização, têm virado sucesso mundial. Essas multinacionais têm feito essa transição, investindo maciçamente no exterior, na região e fora dela, e assim realizando uma parcela crescente de suas receitas a nível internacional.

O Brasil também é pioneiro nos campos da pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde 73% de suas reservas são extraídas. De acordo com estatísticas do governo, o Brasil foi o primeiro país capitalista a reunir as dez maiores empresas montadoras de automóvel em seu território nacional.

Assistam ao vídeo - A Diferença entre o Governo FHC e Lula: