Immanuel Kant - geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da Era Moderna, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes.
Abriu, porém, um novo continente. Doravante a verdadeira história, a grande história, deveria ser escrita numa perspectiva universal e não mais local. Em todo o transcorrer do século XIX e do XX surgiram nos principais países europeus e mesmo nos Estados Unidos, coleções mastodônticas denominadas genericamente de "histórias universais" ou "mundiais", das quais a de Cesare Cantù e de Will Durant, muito divulgada entre nós, parecem ser as mais conhecidas.
Fontes:
GILES, Thomas Ransom. Introdução à Filosofia. São Paulo: EPU: Ed. Da Universidade de São Paulo, 1979.
<http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2003/02/22/003.htm> Acesso em 13/03/2010
A História fundamenta-se em um processo de ordenamento de acontecimentos, elaborando-se na narrativa que torna esses acontecimentos inteligíveis. Entretanto, o interesse da Filosofia da História não se limita a perguntar O QUÊ o historiador estuda, mas insiste sobretudo em saber como o estuda, pois é na resposta a esse como que consiste a diferença entre o crônica e a história.
A fundamentação teórica ou especulativa da história procura descobrir uma finalidade, meta, padrão ou significado ordenado na história como totalidade. Portanto, as questões que interessam, sobretudo, à fundamentação teórica da história são: em que consiste esse padrão, se houver? Em termos desse padrão, como explicar as mudanças que ocorrem na história e, afinal, qual o valor da história, o que justifica e explica os acontecimentos do passado?
Desde a antiguidade a História não era tratada como uma ciência, tudo mudou a partir do século XIX com grandes nomes da História, como Karl Marx, Hegel e entre outros. A História, antes era concentrada no local, não se trabalhava o Universal como trabalhamos hoje.
Mas a primeira tentativa de escrever uma história universal não foi feita por nenhum historiador profissional e sim por outro filósofo, alemão como Kant, G.F.Hegel, que publicou suas Lições sobre a filosofia da história universal em 1830. No prefácio, Hegel foi enfático em afirmar que a história universal poderia ser explicada como a marcha da razão e que todas as diferenças que encontramos entre povos e países nada mais são do que as faces multiformes dessa mesma razão e que "uma vontade divina rege poderosa o mundo" e que nada está sujeito ao acaso, mas sim faz parte de uma ordenação regida por leis naturais perceptíveis pela mente humana. Assim, organizou sua concepção em três grandes blocos: o mundo oriental, o mundo greco-romano e o mundo germano. Seu trabalho não foi reconhecido como obra de profissional e sim de um filósofo idealista que desejava demonstrar uma tese: o desfile do Espírito Absoluto pelos tempos afora, rumo à liberdade.
A fundamentação teórica ou especulativa da história procura descobrir uma finalidade, meta, padrão ou significado ordenado na história como totalidade. Portanto, as questões que interessam, sobretudo, à fundamentação teórica da história são: em que consiste esse padrão, se houver? Em termos desse padrão, como explicar as mudanças que ocorrem na história e, afinal, qual o valor da história, o que justifica e explica os acontecimentos do passado?
Desde a antiguidade a História não era tratada como uma ciência, tudo mudou a partir do século XIX com grandes nomes da História, como Karl Marx, Hegel e entre outros. A História, antes era concentrada no local, não se trabalhava o Universal como trabalhamos hoje.
Mas a primeira tentativa de escrever uma história universal não foi feita por nenhum historiador profissional e sim por outro filósofo, alemão como Kant, G.F.Hegel, que publicou suas Lições sobre a filosofia da história universal em 1830. No prefácio, Hegel foi enfático em afirmar que a história universal poderia ser explicada como a marcha da razão e que todas as diferenças que encontramos entre povos e países nada mais são do que as faces multiformes dessa mesma razão e que "uma vontade divina rege poderosa o mundo" e que nada está sujeito ao acaso, mas sim faz parte de uma ordenação regida por leis naturais perceptíveis pela mente humana. Assim, organizou sua concepção em três grandes blocos: o mundo oriental, o mundo greco-romano e o mundo germano. Seu trabalho não foi reconhecido como obra de profissional e sim de um filósofo idealista que desejava demonstrar uma tese: o desfile do Espírito Absoluto pelos tempos afora, rumo à liberdade.
HEGEL - Muitos consideram que Hegel representa o ápice do idealismo alemão do século XIX, que teve impacto profundo no materialismo histórico de Karl Marx.
Abriu, porém, um novo continente. Doravante a verdadeira história, a grande história, deveria ser escrita numa perspectiva universal e não mais local. Em todo o transcorrer do século XIX e do XX surgiram nos principais países europeus e mesmo nos Estados Unidos, coleções mastodônticas denominadas genericamente de "histórias universais" ou "mundiais", das quais a de Cesare Cantù e de Will Durant, muito divulgada entre nós, parecem ser as mais conhecidas.
Fontes:
GILES, Thomas Ransom. Introdução à Filosofia. São Paulo: EPU: Ed. Da Universidade de São Paulo, 1979.
<http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2003/02/22/003.htm> Acesso em 13/03/2010
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