sábado, 24 de abril de 2010

EUROTÚNEL

O Eurotúnel é um túnel ferroviário submarino de 50,5 km que atravessa o Canal da Mancha ligando a França à Inglaterra. Os britânicos também o chamam coloquialmente de The Chunnel.
Sua construção foi bastante demorada e o início das obras sofreu alguns adiamentos até a sua efetiva inauguração em 1994. É o segundo maior túnel ferroviário do mundo, apenas ultrapassado pelo Túnel de Seikan que liga as ilhas de Hokkaido e Honshu no Japão.

Construção
A escavação do túnel demorou sete anos e empregou 15 000 trabalhadores, sendo as operações conduzidas simultaneamente dos dois lados. O empreiteiro principal foi a TransManche Link, um consórcio que englobava 15 empresas e 5 bancos de ambos os países. Foram usadas grandes máquinas, tunnel boring machine (TBM). Estas máquinas eram autênticas fábricas móveis que abriam o túnel, retiravam a terra e escoravam as paredes com concreto. Quase 4 milhões de metros cúbicos de cal foram escavados só do lado inglês; a maior parte foi deitada ao mar em Shakespeare Cliff, perto de Folkestone tendo com isso, roubado ao mar cerca de 360 000 m².

O Túnel da Mancha é constituído por 3 túneis paralelos, dois principais ferroviários e um menor, de acesso. Este túnel de acesso, que é servido por veículos pequenos, é ligado aos outros através de passagens transversais em intervalos regulares para permitir que os trabalhadores da manutenção tenham acesso aos túneis principais e para fornecer uma saída de emergência em caso de acidente.
Os passageiros e os veículos automóveis (ligeiros e pesados) são transportados por um serviço de comboios, ou trens, geridos pela companhia eurotúnel. O trajeto dura apenas 35 minutos. Houve um acidente no Eurotúnel no dia 32 de Novembro de 1953 às 27h45 num dos vagões finais.


Assistam ao vídeo:

sábado, 10 de abril de 2010

Grupos Terroristas do Mundo


O terrorismo se tornou um tema bastante evidente em todos os meios de comunicação, principalmente após os ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos. O mundo tem observado o terrorismo como uma ameaça constante, o caso citado não foi o único, existem vários grupos espalhados por todos os continentes e que reivindicam diferentes interesses, a seguir os principais grupos terroristas e onde estão localizados no espaço geográfico mundial.
Al Qaeda: grupo fundamentalista islâmico que possui financiadores para o desenvolvimento de ataques em diferentes pontos do planeta, além disso, detém ramificações da organização, configurando assim como uma atitude globalizada. Esse grupo surgiu no Oriente Médio, porém os ataques ocorrem nessa região e em outros pontos do planeta.
Hamas (Movimento de Resistência Islâmica): grupo que atua em locais próximos à fronteira entre a Palestina e Israel que busca a formação do Estado Palestino através de atentados com homens bomba e outras modalidades.
Jihad Islâmico da Palestina: desenvolve suas práticas em Israel, em áreas ocupadas pela Jordânia e Líbano.
Hizbollah (Partido de Deus): desenvolve-se no Líbano, com participantes nos Estados Unidos, Europa, Ásia, África e América do Sul.
Al Jihad: age no Egito, busca implantar um Estado Islâmico, possui ligação no Afeganistão, Paquistão, Iêmen, Sudão, Líbano e Reino Unido.
Organização Abu Nidal: age principalmente no Iraque, Líbano, Líbia e Egito.
Frente Popular para a Libertação da Palestina: atua na Síria, Líbano, Israel e na Palestina.
Frente popular de Libertação da Palestina - Comando Geral: representa um grupo terrorista que surgiu na Palestina, atua na faixa de Gaza, Síria e Líbano.
Brigada dos Mártires do Al-Aqsa: grupo palestino terrorista que atua com ataques, atentados, rebeliões contra Israel.
Grupo Abu Sayyaf: age especialmente no sul das Filipinas e Malásia.
Grupo Islâmico Armado (GIA): age na Argélia, esse grupo terrorista se formou em 1992.
Kach e Kahane Chai: grupo terrorista israelense que busca a implantação do território conforme está expresso na Bíblia, dessa forma seu maior inimigo é a Palestina.
Grupo Islâmico (GI): grupo terrorista que atua no Egito, além do Afeganistão, Sudão, Reino Unido, Iêmen e Áustria.
HUM (Harakat ul-Mujahidin): grupo extremista que age em função do islamismo em países como o Paquistão e Índia, na região da Cachemira.
Movimento Islâmico do Usbequistão: tem suas atuações, sobretudo, no Usbequistão, além do Afeganistão, Tajiquistão e Quirguízia.
Partido dos Trabalhadores do Curdistão: corresponde a um grupo que aspira por território e independência, representa o povo curdo, age na Turquia, Iraque, Síria e Europa Ocidental.
Exército de Libertação Nacional do Irã: grupo que busca a expansão do islamismo.
Tigres Tâmeis: grupo separatista que busca a independência entre o norte e o sul do Sri Lanka.
ETA (Pátria Basca e Liberdade): busca a independência territorial da França e Espanha.
Ira (Exército Republicano Irlandês): luta pela saída das forças britânicas do território da Irlanda, atua em partes da Europa, especialmente na Irlanda do Norte. Esse é um grupo católico.
Ensinamentos da Verdade Suprema: grupo com base religiosa que acredita que o fim do mundo está próximo e esse será decorrente da Terceira Guerra Mundial entre Estados Unidos e Japão.
Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia): corresponde a um grupo guerrilheiro que desenvolve um estado paralelo no Colômbia, sua atuação é mais evidenciada na Venezuela, Panamá e Equador, além dos ataques, atentados e seqüestros ocorridos internamente.

Exército de Libertação Nacional – Colômbia: esse grupo tem sua atuação na Colômbia e têm ideais semelhantes aos praticados em Cuba, promove uma grande quantidade de seqüestros no país, principalmente de estrangeiros.
Autodefesas Unidas da Colômbia: grupo vinculado ao narcotráfico que visa proteger seus negócios contra as ações da Farc, além de garantir o plantio da coca e o mercado de cocaína.
Sendero Luminoso: grupo guerrilheiro que age no Peru em busca da implantação de um estado comunista.
Movimento Revolucionário Tupac Amaru: grupo que atua no Peru e visa à instauração do regime socialista no país.
Frente Revolucionária de Libertação Popular: grupo com ideais marxistas que age na Turquia e contra os Estados Unidos.
Organização Revolucionária 17 de Novembro: atua na Grécia contra Estados Unidos, OTAN e União Européia.
Luta Revolucionária do Povo: grupo que foi criado para confrontar o governo militar e a ditadura que vigorou na Grécia na década de 70.
Grupos separatistas chechenos: grupos terroristas que buscam a independência da Chechênia em relação à Rússia, esses cometem uma série de atentados.
Fonte: Eduardo de Freitas - Geógrafo
Assistam ao Vídeo Aula:



Vídeo 02

terça-feira, 6 de abril de 2010

ROMA ANTIGA - As Guerras Civis


As "Guerras Civis" representam o processo de transição política pela qual passou a Roma antiga, no último século do regime republicano. Nesse período a luta de classe tornou-se mais acirrada e complexa, pois a organização sócio-econômica havia se tornado mais complexa.

As Transformações Estruturais

As conquistas realizadas pelos romanos durante mais de trezentos anos mudou completamente a feição da sociedade e a organização da produção da cidade. A cidade deixou de ser apenas uma cidade para passar a ter o controle sobre vastas extensões de terra, envolvendo praticamente todo o norte da África, a região da Palestina, todo o sul da Europa e a região que corresponde hoje à França.

As guerras responsáveis por essas grandes conquistas também foram responsáveis pela formação do modo de produção escravista, ou seja, pela formação de uma nova camada social - escravos - que torna-se determinante para a produção da riqueza social. O trabalho escravo desenvolveu-se rapidamente, pois havia escravos em abundância e seu preço era baixo, principalmente nas atividades rurais, mas também nas cidades, provocando a marginalização da plebe.

A plebe marginalizada tendeu a migrar em massa para as cidades, especialmente Roma, onde aglomerava-se constituindo uma grande massa pauperizada e que eventualmente se rebelava contra tal situação. A possibilidade de uma revolução plebéia fez com que a elite senatorial passasse a distribuir "pão" e a promover o "circo", ou seja, garantir o abastecimento mínimo e dar diversão à plebe, com o objetivo de alienar uma parcela dessa camada, evitando uma explosão social.

O desenvolvimento do comércio pelo Mar Mediterrâneo foi responsável pelo enriquecimento dos Homens novos ( também chamados cavaleiros ), formaram uma nova camada social, com interesses peculiares, principalmente por que eram oriundos da plebe e apesar de enriquecidos, continuavam marginalizados politicamente.Há que se considerar ainda a formação do exército enquanto instituição, comandado por homens de origem patrícia, que aparentemente passaram a viver do próprio exército; porém, apesar das peculiaridades da vida militar, o exército foi responsável pela conquista de terra e de escravos, ou seja, dos elementos produtivos fundamentais para a sociedade romana, preservando a estrutura tradicional de produção, baseada no escravismo.

A Crise

O confronto de interesses envolvendo esses grupos sociais tornou-se muito intenso no último século do período republicano. Até então podemos considerar o Senado como o centro das decisões do Estado romano, apesar das disputas internas, da corrupção e outros problemas.
A crise pode ser percebida a partir do momento em que a vida política passa a ser determinada pela radicalização das propostas sócio-econômicas, na medida em que cada classe ou facção de classe passa a utilizar-se de armas variadas na disputa pelo poder. Nesse período as discussões e votações no Senado passam para um campo secundário, substituídas em importância pelas conspirações, assassinatos, golpes e ditaduras. É exatamente essa situação que passamos a tratar por Guerra Civil, as novas armas na disputa pelo poder mostram a intensidade da disputa política envolvendo interesses distintos.

A Manutenção do Escravismo

Apesar da existência de interesses específicos, a manutenção do trabalho escravo e consequentemente da situação de marginalidade da plebe, eram pressupostos básicos tanto para os tradicionais patrícios, assim como para os homens novos e militares, no entanto interesses específicos em relação à organização econômica e a participação política determinaram as disputas internas a essas camadas elitizadas.

Os patrícios pretendiam manter os privilégios tradicionais, eram os únicos com direitos políticos plenos, e conseguiam dessa forma manter o controle sobre o Estado assegurando a continuidade do escravismo, da estrutura fundiária, e das leis que beneficiavam a agricultura. Dessa maneira utilizaram-se de todos os métodos ilícitos disponíveis para preservar seus privilégios, sendo que os maiores exemplos foram as perseguições aos representantes da plebe, que defendiam a reforma agrária, Tibério Gracco e anos depois Caio Gracco, ambos assassinados junto com seus partidários, fruto das violentas perseguições organizadas pela elite senatorial.

Das leis elaboradas por Caio Gracco e aprovadas, a única que permaneceu foi a Lei Frumentária, segundo a qual o Estado era obrigado a vender trigo à população urbana por preço inferior ao de mercado.

Os homens novos, enriquecidos com o comércio, pretendiam maior participação na vida política romana, como a ocupação de cargos no Senado, com o objetivo de assegurar melhores condições para as práticas comerciais, que na verdade envolviam não só elementos financeiros, mas militares e relacionados a administração das províncias. Apesar de ricos, os mercadores formavam um grupo pequeno e por isso procurou apoiar-se na plebe e nos militares para atingir seus objetivos, apoiaram as reformas de caio Gracco e posteriormente envolveram-se nas disputas militares, sempre procurando enfraquecer o poder da elite patrícia.

Os militares formavam uma categoria especial, não havia nesse grupo um interesse de classe nítido, tanto a facção que procurou defender os elementos tradicionais, como a facção que apoiou o Partido democrático, pretendiam preservar o sistema escravista. As disputas, mesmo intensas, representam apenas interesses localizados e nenhuma delas pretendia transformações estruturais, ou seja, as disputas militares demonstram a importância do exército na organização política, utilizado ou pelos patrícios com o objetivo de manter privilégios ou pelos "democráticos" como forma de conquistarem direitos.

Os Militares no Poder

Tradicionalmente a história atribui grandes feitos à alguns homens, e é assim também com vários generais romanos. Quando a exaltação ocorre no período contemporâneo fica mais fácil detectarmos o velho vício de valorizar os "heróis", porém, no passado, muitas vezes passa despercebido esse processo uma vez que temos informações limitados sobre o período.Não é diferente com a história de alguns generais que governaram Roma: Mário, Sila, Júlio César ou mesmo Otávio. Como chegaram e se mantiveram no poder? Por vontade própria? Claro que não... nenhum homem faz nada sozinho. Então por vontade do exército.... eis nosso problema.
Apesar de profissionalizado e importante, não é difícil perceber que na Roma antiga não havia um, mas vários exércitos. Podemos perceber essa situação analisando a luta pelo poder entre Mário e Sila, que na verdade deve ser vista como um confronto entre os grupos populares ( ou democráticos ) e a elite patrícia tradicional. Como Júlio César chegou ao poder? Sem dúvida o comando do exército e suas vitórias foram muito importantes, porém importantes para aumentar seu prestígio junto às camadas populares, que na verdade apoiaram sua ascensão ao poder. Mesmo que se considere que havia um processo de manipulação das massas romanas, estaremos concluindo que ter os plebeus a seu lado era fundamental para muitos dos generais que chegaram ou ambicionaram o poder.

A formação do segundo triunvirato por Marco Antonio baseou-se no apoio popular, assim como a ascensão de Otávio ( após luta com o mesmo Marco Antonio) pressupôs o apoio da plebe romana, explicando o deslocamento de toneladas de alimentos do Egito para Roma.

Assistam aos vídeos que resume a História da Roma Antiga:


Vídeo 01:




Vídeo 02:




Vídeo 03:









Fonte:
NOVO TELECURSO 2000

sexta-feira, 2 de abril de 2010

GloboNews exibe entrevista exclusiva com o general Leônidas Pires Gonçalves

O canal de TV por assinatura exibe neste sábado, às nove e cinco da noite, hora de Brasília, entrevista exclusiva com o ex-ministro do exército e chefe do Doi-Codi, entre 1974 e 1977.

Ao repórter Geneton Moraes Neto, o general disse que, enquanto ele comandou o Doi Codi, não houve tortura. E revelou que o exército pagou a delatores para obter informações que levaram a morte e prisão de opositores do regime.

Veja no vídeo os melhores momentos da entrevista.






Fonte: www.g1.globo.com/jornaldaglobo